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BRASIL TERÁ DE DESENVOLVER MODELO PRÓPRIO DE REMUNERAÇÃO DO JORNALISMO, DIZEM ESPECIALISTAS

Durante o seminário Caminhos para um Jornalismo Sustentável, promovido pelo Congresso em Foco, especialistas nos Estados Unidos e Canadá que palestraram sobre possíveis soluções para o enfrentamento às dificuldades financeiras enfrentadas por produtores de notícias ao redor do mundo ressaltaram que, se o Brasil pretende estabelecer um modelo de custeio do jornalismo, este deverá conter um desenho próprio, buscando evitar os problemas enfrentados nos demais países.

Nos Estados Unidos, o pesquisador Paul Matzko, do Cato Institute, explica que o modelo experimentado no país foi o link tax, ou imposto sobre os links, criado anteriormente na Austrália. Nele, as plataformas digitais, como redes sociais e mecanismos de buscas, devem compensar diretamente os jornais pelo compartilhamento de links com as suas notícias em seus portais.

De acordo com ele, essa forma de compensação falha no diagnóstico sobre as dificuldades ao redor do financiamento dos jornalistas, desconsiderando o fato de que tais plataformas, na prática, permitem o corte de custos na operação das redações. “No modelo pré-digital, o desafio enfrentado pelo jornalismo era a distribuição do material para as bancas e para as residências. Agora, as big techs oferecem isso com pouco custo, e globalmente”, ressaltou.

Fonte: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/pais/brasil-tera-de-desenvolver-modelo-proprio-de-remuneracao-do-jornalismo-dizem-especialistas/

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